sábado, 5 de novembro de 2011

sábado, 15 de outubro de 2011

Homenagem a você Professor(a):

Parabéns a você professor (a) que assume o seu papel com dedicação e competência, competência no sentido de lutar por uma educação de qualidade, respeitando as diferenças, ouvindo mais, se colocando no lugar do outro, ousando, tentando ser sempre MAIS, fazendo acontecer de fato projetos de ações, sendo persistente diante das barreiras impostas por um modelo econômico que trata a educação como mercadoria e não como um direito social.

Reforço os meus parabéns com as palavras do saudoso Paulo Freire:





 Iêda Lima


domingo, 9 de outubro de 2011

IX Congresso Internacional de Tecnologia na Educação/Recife-PE de 28 a 30/09/2011

Educar para o Sentimento e Solidariedade


No momento em que surgem cada vez mais casos de violência protagonizada pelas crianças e jovens nas escolas, o XI Congresso de Internacional de Tecnologia na Educação propõe-se a discutir “A Construção da Solidariedade e a Educação do Sentimento na Escola”. A palestrante Telma Vinha, da Faculdade de Educação da Unicamp/SP, ao longo de sua apresentação, destacou a importância de se trabalhar com os alunos a partir das situações de conflitos surgidas no dia a dia da sala de aula, valores e virtudes que auxiliem na formação da identidade de cada um deles.
Segundo a professora, para formar pessoas comprometidas, eticamente, com a verdade e a honestidade, é preciso deixar de lado as medidas repressivas, como advertências e suspensões, e começar a estimular nelas sentimentos e ações nobres, solidários, que atravessem os muros da escola e as façam agir de acordo com seu repertório somático, do que se deve ou não se deve fazer diante das circunstâncias, seja adversa ou não.
Para isso, Telma Vinha elencou três fatores que interferem diretamente na formação virtuosa das pessoas: juízo, o conteúdo das críticas e elogios que recebem; exemplo, perspectivas éticas são inspiradas em pessoas que admiramos; êxito e fracasso, é a partir deles que se aprende que a justiça e a honestidade são valores indispensáveis. Sem dúvida, é um grande desafio, não só para os professores, mas para toda a sociedade.

IX Congresso Internacional de Tecnologia na Educação/Recife-PE de 28 a 30/09/2011

Gadotti revela os desafios da educação moderna

Ficou a cargo educador Moacir Gadotti, a Conferência Magna de Abertura do evento, na tarde desta quinta-feira (28), com a palestra “Os desafios da educação em tempos de mudança”. Aluno e discípulo do mestre Paulo Freire, o paulista autor de mais de 30 livros na área educacional destacou que o essencial é achar uma linha tênue entre as novas tecnologias e as atuais práticas educacionais.


 Para Gadotti, assim como tivemos uma geração de crianças “televisadas”, hoje já temos as “informatizadas”, sendo, portanto, necessário estar atento às mudanças comportamentais e culturais. “Não é que tudo vá ser resolvido com tecnologia, mas as tradicionais formas de educação e os aparatos tecnológicos precisam andar de mãos dadas. Não há outra saída se quisermos melhorar”, enfatizou. O escritor ainda pontuou  o principal desafio dos gestores de educação: o tratamento aos professores. “Se quisermos mudar, é preciso ter um olhar diferenciado para os professores, principalmente no que tange a valorização da mão de obra.

IX Congresso Internacional de Tecnologia na Educação/Recife-PE de 28 a 30/09/2011


Mais do que conhecimento técnico e domínio de teorias, a competência do educador também é determinada pela obtenção de alguns requisitos que o auxiliem a realizar a sua missão de ensinar com excelência. Para o doutor em Educação Miguel Arroyo, que ministrou a palestra “Mestre, qual é o teu ofício?”, na manhã de ontem (29), no Teatro Guararapes, é por meio da humanização do sistema educacional, sobretudo na relação professor-aluno, que está à chave do avanço no sistema educacional.

Para Arroyo, entender o aluno em todos os aspectos é uma das prerrogativas para o sucesso nas relações de ensino. “Não basta apenas conhecer as trajetórias escolares, mas, sobretudo, as trajetórias humanas”. Segundo ele, essa construção se dá a partir do momento em que o docente permite os questionamentos dos alunos para todas as questões possíveis, muitas vezes, as que vão além do conteúdo didático. “O aluno deve ser educado para a vida, estimulando o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades, e valores, que auxiliem a viver numa sociedade democrática”.

IX Congresso Internacional de Tecnologia na Educação/Recife-PE de 28 a 30/09/2011

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

“Professor precisa ter diálogo aberto com os alunos”

Problemática mais que do recorrente dentro da sala de aula, a questão da disciplina - ou em outra análise, a falta dela -, foi mote para a palestra “(In) Disciplina: a questão do interesse da mobilização”, do educador paulista Celso Vasconcelos. Doutor em Educação, ele atribuiu ao desinteresse dos alunos pelas aulas o principal motivo para a adversidade vivida pelo professor. Mas qual seria o melhor antídoto para essa postura leniente do alunado?

Fazendo um levantamento histórico das técnicas adotadas pelos docentes para “controlar” o ímpeto de desordem dos alunos, Celso lembrou das antigas palmatórias, da pressão por meio das temidas provas surpresas, da ameaça da reprovação, e até do apelo químico por meio das drogas como a Ritalina. O paulista fez um alerta contra esses métodos, lembrando que o melhor caminho é estabelecer um diálogo aberto com os alunos. “É preciso ouvir os alunos, dar voz e vez a eles. Dessa forma, muitos problemas podem ser evitados antes mesmo de acontecer”, recomendou.

Celso ainda diferenciou o professor instrucionista do professor mediador. “Muitas vezes, no afã de querer apenas passar o conteúdo, e cumprir uma de suas múltiplas funções, o professor esquece que o importante não é apenas passar conteúdo, mas formar o aluno com a mediação significativa dele. Educação precisa de vínculos”, finalizou.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Aprender ou desaprender? O que é mais difícil?

Mudar é complicado.
Abandonar conceitos arraigados, mais complicado ainda. Desaprender é difícil, mas pode ser necessário.
Um famoso pesquisador Francês Jean Faber, pesquisava o comportamento das largatas processionária:

Ele conseguiu com que várias largatas caminhassem em círculo, sobre à borda de um vaso. Caminharam durante sete dias e sete noites. Pareciam que não podiam romper a cadeia...
Morreram de cansaço e de fraqueza devido à falta de alimento. O mais interessante é que, dentro do vaso, a uma distância menos que o comprimento de uma largata, havia grande quantidade de comida, que seria um verdadeiro banquete, se qualquer uma das largatas tivesse se animado a romper a cadeia. Mas, nenhuma a fez.
Como as largatas, nós também nos apegamos à tradição, ao hábito, ao comodismo, ao preconceito, à preguiça e nos fechamos para o novo, para novas descobertas, novos desafios. Inibimos nossa capacidade de criar e recriar.
Por que insistir na flexibilidade, na rigidez, na repetição? Medo do desconhecido?



















sábado, 3 de setembro de 2011

Poema Instantes

Poema "Instantes"

Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na próxima trataria de cometer mais erros.

Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.

Seria mais tolo ainda do que tenho sido, na verdade bem poucas coisas levaria a serio.

Seria menos higiênico.

Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios.

Iria a mais lugares onde nunca fui, tomaria mais sorvete e menos lentilha, teria mais problemas reais e menos imaginários.

Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto da sua vida.

Claro que tive momentos de alegria.

Mas, se pudesse voltar a viver trataria de ter só bons momentos.

Porque, se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos, não percas o agora.

Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de água quente, um guarda chuva e um pára-quedas.

Se voltasse a viver viajaria mais leve.

Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço no começo da primavera e continuaria assim até o fim de outono.

Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres, brincaria mais com as crianças, se eu tivesse outra vez uma vida pela frente.

Mas, já viram, tenho 85 anos e sei que estou morrendo.
Jorge Luiz Borges (poeta argentino)

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Ser professor...

Escola Municipal Joaquim Gomes Sobrinho
Canguaretama/RN
Parabéns Professora!


Ser professor...


Ser professor...



Ser professor é mais que troca de experiências,
É mais que ensinar os conteúdos,
É mais que compartilhar o que sabe com seus colegas,
É mais que buscar novos conhecimentos,
Ser professor é respeitar as diferenças,
É aprender e ensinar: professor/aluno.
Iêda Lima