segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Aprender ou desaprender? O que é mais difícil?

Mudar é complicado.
Abandonar conceitos arraigados, mais complicado ainda. Desaprender é difícil, mas pode ser necessário.
Um famoso pesquisador Francês Jean Faber, pesquisava o comportamento das largatas processionária:

Ele conseguiu com que várias largatas caminhassem em círculo, sobre à borda de um vaso. Caminharam durante sete dias e sete noites. Pareciam que não podiam romper a cadeia...
Morreram de cansaço e de fraqueza devido à falta de alimento. O mais interessante é que, dentro do vaso, a uma distância menos que o comprimento de uma largata, havia grande quantidade de comida, que seria um verdadeiro banquete, se qualquer uma das largatas tivesse se animado a romper a cadeia. Mas, nenhuma a fez.
Como as largatas, nós também nos apegamos à tradição, ao hábito, ao comodismo, ao preconceito, à preguiça e nos fechamos para o novo, para novas descobertas, novos desafios. Inibimos nossa capacidade de criar e recriar.
Por que insistir na flexibilidade, na rigidez, na repetição? Medo do desconhecido?