segunda-feira, 1 de agosto de 2016
Veja cinco pontos para qualificar a formação docente, segundo António Nóvoa
Você encontra similaridade entre a atuação de um professor e um médico? Acha que a formação desses profissionais pode, em alguma medida, dialogar? O reitor da Universidade de Lisboa, doutor em educação pela Universidade de Genebra, António Nóvoa partiu da análise da proposta formativa da Harvard Medical School para trazer reflexões sobre a carreira docente no Brasil.
Em encontro realizado no Instituto Singularidades, em parceria com o Instituto Ayrton Senna, em São Paulo, na última quinta-feira (28/07), o especialista foi taxativo ao dizer que “formar um professor é formar um profissional da educação, assim como formar um médico”, fazendo menção à necessidade da atuação docente ser vista como uma profissão e, portanto, receber toda a importância de qualidade, recursos e investimentos.
Estudo de caso e reflexões
Nos últimos meses, Nóvoa se dedicou a estudar o programa de formação da universidade norte-americana e resgatou alguns pontos que, segundo ele, tornam o processo formativo mais significativo. Como primeiro ponto, o pesquisador apontou a cerimônia simbólica que marca a entrada dos recém formados na universidade. Estudantes, professores e médicos já atuantes entregam o jaleco aos egressos, “o que significa que toda a comunidade se responsabiliza pela formação dos futuros médicos”, ressaltou.
Outra questão, é o fato da universidade defender uma experiência individualizada como estratégia de formação, entendendo que cada sujeito tem um percurso próprio de aprendizagem a ser seguido. A condução formativa ainda se dá de maneira entrelaçada, se afastando de uma proposta estratificada de currículo. “Ele [o currículo] se apresenta integrado e integrador, aproximando a teoria e a prática em todos os momentos”, reconheceu.
Nóvoa também falou das matérias que acabam sendo desenvolvidas a partir de instrumentos, como explicou. “O tempo na universidade é utilizado para o estudo de casos e problemas, e não para as disciplinas, contribuindo para que haja uma visão integrada das questões que cercam a Medicina”. Isso se ancora em um ambiente colaborativo, em que se reconhecem um esforço de socialização, além de dinâmicas de inter-cooperação.
Por fim, o pesquisador citou o compromisso com a pesquisa e a ação, como forma de valorizar e sistematizar o conhecimento que é construído dentro da profissão, a partir de seus problemas reais. E também a ligação com o exterior, propondo diálogo permanente com a comunidade.
Dos médicos aos professores
Para Nóvoa, a agenda da formação docente incorre em um erro central. Ele coloca que muito se diz sobre o que os professores têm que ter ou fazer, de maneira geral, e pouco ou nada se diz sobre como cada professor pode se encontrar individualmente na profissão.
“Como que eu me formo como profissional, encontrando a minha própria maneira de ser professor, em conjunto com outros profissionais, pesquisando e agindo no campo institucional da escola, sem nunca exercer o exercício público da minha profissão?”, provocou.
A partir disso, o especialista elenca cinco pontos que, a seu ver, podem qualificar as práticas formativas iniciais e continuadas e consequentemente o percurso desses profissionais.
1. Disposição pessoalNóvoa defende que as formações docentes garantam espaços e tempos para um trabalho de autoconhecimento, de autorreflexão, de maneira que os professores partam de suas histórias pessoais, de vida, de sua subjetividade para então formatar a sua identidade profissional.
2. Composição pedagógicaTambém entende a importância de que haja processos de composição pedagógica, que permitam aos professores fazerem diferentes elaborações e encontrarem seus próprios modos docentes, com autonomia e conhecimento profissional.
3. Interposição profissionalO trabalho, a seu ver, deve partir da socialização e da colaboração entre os pares, esforço que, em sua análise, deve estar presente desde o primeiro dia da formação. Nóvoa ainda defende que os percursos se deem em comunidades práticas de aprendizagem.
4. Proposição institucionalReforça a necessidade dos docentes conquistarem seu espaço na escola, firmando a sua posição profissional e participando do projeto educativo da instituição, a partir de uma postura ativa, criadora e transformadora.
5. Exposição públicaPor fim, reconhece a importância de que os professores atuem em outros espaços além da escola, como na comunidade, e também nos espaços públicos da educação. “Hoje vejo fragilidade na presença dos professores nos espaços das políticas públicas educacionais, e é imprescindível que esse lugar seja ocupado”, finalizou.
29/07/2016
Por Ana Luiza Basílio
ANA
A avaliação está direcionada para as unidades escolares e estudantes matriculados no 3º ano do Ensino Fundamental, fase final do Ciclo de Alfabetização, e insere-se no contexto de atenção voltada à alfabetização.
A Avaliação Nacional da Alfabetização – ANA produzirá indicadores que contribuam para o processo de alfabetização nas escolas públicas brasileiras. Para tanto, assume-se uma avaliação para além da aplicação do teste de desempenho ao estudante, propondo-se, também, uma análise das condições de escolaridade que esse estudante teve, ou não, para desenvolver esses saberes.
Assim, a estrutura dessa avaliação envolve o uso de instrumentos variados, cujos objetivos são: aferir o nível de alfabetização e letramento em Língua Portuguesa e alfabetização em Matemática das crianças regularmente matriculadas no 3º ano do ensino fundamental e as condições de oferta das instituições às quais estão vinculadas.
Acesse o documento básico
Objetivos:
i) Avaliar o nível de alfabetização dos educandos no 3º ano do ensino fundamental;
ii) Produzir indicadores sobre as condições de oferta de ensino;
iii) Concorrer para a melhoria da qualidade de ensino e redução das desigualdades, em consonância com as metas e políticas estabelecidas pelas diretrizes da educação nacional.
Participação:
A ANA é censitária, portanto, será aplicada a todos os alunos matriculados no 3º ano do Ensino Fundamental. No caso de escolas multisseriadas, será aplicada a uma amostra.
ii) Produzir indicadores sobre as condições de oferta de ensino;
iii) Concorrer para a melhoria da qualidade de ensino e redução das desigualdades, em consonância com as metas e políticas estabelecidas pelas diretrizes da educação nacional.
Participação:
A ANA é censitária, portanto, será aplicada a todos os alunos matriculados no 3º ano do Ensino Fundamental. No caso de escolas multisseriadas, será aplicada a uma amostra.
Características:
A avaliação utilizará os seguintes instrumentos: questionários contextuais e teste de desempenho. Será aplicada anualmente.
Aplicação
A aplicação e a correção serão feitas pelo INEP. Considera-se apropriado que o professor regente de classe esteja presente à aplicação.
Legislação
Portaria nº 468, de 19 de setembro de 2014. Estabelece a sistemática para a realização da edição de 2014 da ANA
Portaria nº 120, de 19 de março de 2014. Resultados Preliminares ANA 2013
Portaria nº 867, de 4 de julho de 2012. Institui o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e as ações do Pacto e define suas diretrizes gerais.
Portaria nº 304, de 21 de junho de 2013. Dispõe sobre o Sistema de Avaliação da Educação Básica - SAEB
Portaria nº 482, de 7 de junho de 2013. Dispõe sobre o Sistema de Avaliação da Educação Básica – SAEB.
Avaliação Nacional da Alfabetização será realizada de 14 a 25 de novembro deste ano
O Diário Oficial da União (DOU) da última segunda-feira (25) tornou pública a Portaria nº 410 de 22 de julho de 2016 a qual estabelece que a Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) será realizada em 2016, no período de 14 a 25 de novembro.
A avaliação será aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em regime de colaboração com as secretarias estaduais, municipais e distrital de educação em todas as escolas públicas urbanas e rurais que possuam pelo menos 10 estudantes matriculados em turmas regulares do 3º ano do Ensino Fundamental organizado no regime de nove anos.
A ANA tem como objetivos estimular a melhoria dos padrões de qualidade e equidade da educação brasileira; subsidiar a elaboração de políticas educacionais para o ciclo de alfabetização; aferir o nível de alfabetização e letramento em Língua Portuguesa e alfabetização em Matemática dos estudantes ao final do 3º ano do Ensino Fundamental, por meio de testes de leitura, escrita e matemática; e produzir indicadores sobre o contexto em que se realiza o trabalho escolar.
A avaliação será aplicada em dois dias. No primeiro, serão aplicados os testes de Leitura, com uma hora de duração, e de Escrita, com 30 minutos de duração. No segundo dia, serão aplicados os testes de Matemática, com uma hora de duração.
Segundo a Portaria, a partir do dia 1º de outubro de 2016, as escolas participantes serão contatadas para agendamento da aplicação da ANA e os resultados preliminares da avaliação poderão ser acessados pelos diretores escolares em maio de 2017, por meio de sistema específico on-line, disponível no portal do Inep.
Acesse a publicação no Diário Oficial da União: http://goo.gl/iExi1t
Fonte: Undime
MEC divulga resultados Prova Brasil - 2015
O Ministério da Educação divulgou nesta sexta-feira os resultados - separados por escolas -do exame Prova Brasil, que avaliou os conhecimentos de Língua Portuguesa e Matemática de mais de três milhões de estudantes de ensino fundamental e médio no país. O teste reuniu alunos do ensino fundamental e do ensino médio de 40.920 escolas da rede pública.
O levantamento, feito em novembro de 2005, também coletou informações sócio-econômicas de todos os estudantes avaliados. Os dados abrangem número de alunos participantes, taxas de rendimento escolar (aprovação, reprovação e abandono), médias de horas-aula diárias, professores com curso superior, distorção idade-série e média de proficiência obtida pelos alunos.
As informações estão disponíveis no endereço eletrônicohttp://www.inep.gov.br/basica/saeb/prova_brasil/default.htm
terça-feira, 12 de julho de 2016
Documentos PACTO
Portarias:
- Portaria n° 1458, de 14 de Dezembro de 2012
- Portaria n° 867, de 4 de Julho de 2012
- Portaria nº 90, de 6 de fevereiro de 2013
- Portaria nº 153, de 22 de março de 2016
- Portaria nº 154, de 22 de março de 2016
- Portaria nº 155, de 22 de março de 2016
Medidas Provisórias:
Leis:
Dispõe sobre o apoio técnico e financeiro da União aos entes federados no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e altera as Leis nos 5.537, de 21 de novembro de 1968, 8.405, de 9 de janeiro de 1992, e 10.260, de 12 de julho de 2001.
Autoriza a concessão de bolsas de estudo e de pesquisa a participantes de programas de formação inicial e continuada de professores para a educação básica.
Resoluções:
Estabelece orientações e diretrizes para o pagamento de bolsas de estudo e pesquisa para a Formação Continuada de Professores Alfabetizadores, no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.
Altera dispositivos da Resolução CD/FNDE nº 4, de 27 de fevereiro de 2013, que estabelece orientações e diretrizes para o pagamento de bolsas de estudo e pesquisa para a Formação Continuada de Professores Alfabetizadores, no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.
Estabelece orientações, critérios e procedimentos para a operacionalização da assistência financeira aos estados das regiões Norte e Nordeste para impressão de material de formação e apoio à prática docente, com foco na aprendizagem do aluno da educação básica.
Documentos Orientadores:
Informações gerais:
Passo a Passo:
- Como fazer adesão ao PNAIC 2016
- Como cadastrar os Coordenadores da Rede Estadual
- Como cadastrar o Coordenador da Rede Municipal
Manuais
Avaliações
Um dos eixos estruturantes do Pacto, reúne três componentes principais:
- Avaliações processuais, debatidas durante o curso de formação, que podem ser desenvolvidas e realizadas continuamente pelo professor junto aos alunos.
- Os professores terão acesso a um sistema informatizado onde deverão inserir os resultados da Provinha Brasil de cada criança, no início e no final do 2º ano. Através deste sistema, docentes e gestores poderão acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem de cada aluno de sua turma, e fazer os ajustes necessários para garantir que todos estejam alfabetizados no final do 3º ano do ensino fundamental.
- Ao final do 3º ano, todos os alunos farão uma avaliação coordenada pelo INEP. O objetivo desta avaliação universal será avaliar o nível de alfabetização alcançado pelas crianças ao final do ciclo. Esta será mais uma maneira da rede analisar o desempenho das turmas e adotar as medidas e políticas necessárias para aperfeiçoar o que for necessário.
O Ministério da Educação assumirá o custo dos sistemas e das avaliações externas.
Avaliação no ciclo de alfabetização: reflexões e sugestões - Caderno com reflexões sobre a avaliação e sugestões de atividades de diagnóstico e de acompanhamento dos processos de aprendizagem.
Cadernos de Formação - PACTO
Aqui você encontra todos os cadernos produzidos especialmente para a formação dos professores alfabetizadores. Eles estão com as capas separadas do conteúdo (necessários para a impressão na gráfica). Nenhuma pessoa envolvida na formação pagará por eles. A impressão e distribuição dos cadernos é responsabilidade do Ministério da Educação através do FNDE.
Cadernos de Alfabetização 2015
1. Currículo na perspectiva da inclusão e da diversidade: as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica e o Ciclo de Alfabetização - capa / miolo
Cadernos de Alfabetização Matemática
Cadernos de Alfabetização em língua portuguesa
Confira a remessa dos cadernos de alfabetização em língua portuguesa para seu município:
Alfabetização na Idade Certa - 1ª Remessa_Correios 09.09.13 parte 1
Alfabetização na Idade Certa - 1ª Remessa_Correios 09.09.13 parte 2
Alfabetização na Idade Certa - 2ª Remessa_Correios 09.09.13
Alfabetização na Idade Certa Distribuição - ENTREGA ESDEVA 01.10.13
Alfabetização na Idade Certa Redistribuição SP - ENTREGA ESDEVA 01.10.13
Alfabetização na Idade Certa - 1ª Remessa_Correios 09.09.13 parte 2
Alfabetização na Idade Certa - 2ª Remessa_Correios 09.09.13
Alfabetização na Idade Certa Distribuição - ENTREGA ESDEVA 01.10.13
Alfabetização na Idade Certa Redistribuição SP - ENTREGA ESDEVA 01.10.13
Formação de professores
Apresentação
Avaliação
Ano 1
Ano 2
Ano 3
Cadernos do Campo
Educação Especial
Bibliografia de apoio
Alfabetização e letramento
1- MACIEL, Francisca Izabel Pereira e LÚCIO, Iara Silva. Os conceitos de alfabetização e letramento e os desafios da articulação entre teoria e prática. In: CASTANHEIRA, Maria Lúcia, MACIEL, Francisca e MARTINS, Raquel (orgs.) Alfabetização e letramento na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica Editora: Ceale, 2008. (Acervo do PNBE Professor 2010)
Esse texto tem o objetivo de refletir sobre as relações entre o processo de ensino-aprendizagem da leitura e da escrita, considerando a discussão recente sobre alfabetização e letramento.
Esse texto tem o objetivo de refletir sobre as relações entre o processo de ensino-aprendizagem da leitura e da escrita, considerando a discussão recente sobre alfabetização e letramento.
2- SANTOS, Carmi Ferraz e MENDONÇA, Márcia. Alfabetização e Letramento: conceitos e relações. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. Disponível em: http://www.ceelufpe.com.br/e-books/Alfabetizacao_letramento_Livro.pdf
Este livro traz um conjunto de textos de autores diversos que abordam esses conceitos, suas relações com a escolarização, o trabalho com os gêneros textuais na escola, inseridos na perspectiva de alfabetizar letrando.
3- ALBUQUERQUE, Eliana B. C., MORAIS, Artur G. E FERREIRA, Andréa Tereza B. As práticas cotidianas de alfabetização: o que fazem as professoras? In: Revista Brasileira de Educação. V. 13, n.38. maio/ago 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v13n38/05.pdf
Este artigo apresenta uma pesquisa que analisa como um grupo de professoras do 1º ano do Ensino Fundamental transpõem as "mudanças didáticas" relacionadas à alfabetização para suas práticas de ensino e como "fabricam" suas práticas pedagógicas cotidianas.
Este artigo apresenta uma pesquisa que analisa como um grupo de professoras do 1º ano do Ensino Fundamental transpõem as "mudanças didáticas" relacionadas à alfabetização para suas práticas de ensino e como "fabricam" suas práticas pedagógicas cotidianas.
4- LEAL, Telma Ferraz; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de.; MORAIS, Artur Gomes de. Letramento e Alfabetização: pensando a prática pedagógica. In: Org. BEAUCHAMP, Janete; PAGEL, Denise; NASCIMENTO, Aricélia R. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão de seis anos de idade. Brasília: MEC/SEB, 2007. Disponível em:http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/ensifund9anobasefinal.pdf
O artigo traz discussões sobre alfabetização e letramento e aponta a importância de não deixar para os anos seguintes o que se deve assegurar desde a entrada das crianças, aos seis anos, na escola.
O artigo traz discussões sobre alfabetização e letramento e aponta a importância de não deixar para os anos seguintes o que se deve assegurar desde a entrada das crianças, aos seis anos, na escola.
5- PICOLLI, Luciana; CAMINI, Patricia. Práticas pedagógicas em alfabetização: espaço, tempo e corporeidade. Porto Alegre: Edelbra, 2012.
As autoras apresentam, de forma bem didática, elementos sobre como a criança aprende a escrita alfabética e formulam propostas de práticas pedagógicas de alfabetização, organizadas sob as temáticas tempo, espaço e corporeidade.
As autoras apresentam, de forma bem didática, elementos sobre como a criança aprende a escrita alfabética e formulam propostas de práticas pedagógicas de alfabetização, organizadas sob as temáticas tempo, espaço e corporeidade.
6- SOARES, Magda. A reinvenção da alfabetização. .Revista Presença Pedagógica. Disponível emhttp://www.presencapedagogica.com.br/capa6/artigos/52.pdf
A autora postula a necessidade de, ao "alfabetizar letrando", retomarmos um ensino sistemático de alfabetização, no qual a escola reconquiste a explícita intencionalidade de ensinar a escrita alfabética, equivalente à faceta linguística do processo de alfabetização.
A autora postula a necessidade de, ao "alfabetizar letrando", retomarmos um ensino sistemático de alfabetização, no qual a escola reconquiste a explícita intencionalidade de ensinar a escrita alfabética, equivalente à faceta linguística do processo de alfabetização.
7- BIZZOTTO, Maria Inês; AROEIRA, Maria Luisa e PORTO, Amélia. Alfabetização linguística da teoria à prática. Belo Horizonte: Dimensão, 2009. (Acervo do PNBE do Professor 2010)
Aborda os temas alfabetização e letramento, de forma integrada, com reflexões teóricas, sugestões de atividades práticas e exemplos de produções infantis. Discute sobre o processo de aprendizagem, tendo como referência as teorias de Piaget e Vygotsky.
Aborda os temas alfabetização e letramento, de forma integrada, com reflexões teóricas, sugestões de atividades práticas e exemplos de produções infantis. Discute sobre o processo de aprendizagem, tendo como referência as teorias de Piaget e Vygotsky.
Recursos didáticos
1- SILVA, Ceris Salete Ribas. O processo de alfabetização no contexto do ensino fundamental de nove anos. In RANGEL, Egon de Oliveira; ROJO, Roxane Helena R. Língua Portuguesa: ensino fundamental (Coleção Explorando o Ensino, Volume 19). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. Disponível em http://portaldoprofessor.mec.gov.br/linksCursosMateriais.html
Traz reflexões sobre o ensino da Língua Portuguesa, com ênfase no uso de materiais didático e, mais enfaticamente, os livros didáticos.
Traz reflexões sobre o ensino da Língua Portuguesa, com ênfase no uso de materiais didático e, mais enfaticamente, os livros didáticos.
2- LEAL, Telma Ferraz.; SILVA, Alexandro da (orgs). Recursos didáticos e ensino de língua portuguesa: computadores, livros... e muito mais. Curitiba: Editora CRV, 2011, v.1, p. 95-114.
O livro tem dez capítulos que tratam do ensino da Língua Portuguesa, defendendo que os recursos didáticos não são acessórios de nossa ação docente, são a materialização dela.
O livro tem dez capítulos que tratam do ensino da Língua Portuguesa, defendendo que os recursos didáticos não são acessórios de nossa ação docente, são a materialização dela.
Currículo
1- MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa; CANDAU, Vera Maria. Indagações sobre currículo: currículo, conhecimento e cultura. In BEAUCHAMP, Jeanete, PAGEL, Sandra Denise; NASCIMENTO, Aricélia Ribeiro. Indagações sobre o Currículo. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/indag3.pdf
O artigo aponta que o currículo associa-se ao conjunto de esforços pedagógicos desenvolvidos com intenções educativas. Nesse contexto, os educadores possuem um papel fundamental na organização dos currículos que se materializam nas salas de aulas.
O artigo aponta que o currículo associa-se ao conjunto de esforços pedagógicos desenvolvidos com intenções educativas. Nesse contexto, os educadores possuem um papel fundamental na organização dos currículos que se materializam nas salas de aulas.
Interdisciplinaridade
1- KLEIMAN, Angela e MORAES, Sílvia. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1999.
As autoras apresentam variadas sugestões de uso de textos como os jornais, as revistas, os gibis. Propõem, a partir da prática de leitura, a construção de projetos integradores, em que as várias áreas do conhecimento precisam interagir.
As autoras apresentam variadas sugestões de uso de textos como os jornais, as revistas, os gibis. Propõem, a partir da prática de leitura, a construção de projetos integradores, em que as várias áreas do conhecimento precisam interagir.
Planejamento
1- FERREIRA, Andrea; ROSA, Ester. O fazer cotidiano na sala de aula: a organização do trabalho pedagógico no ensino da língua materna. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
Nesta obra, as autoras defendem que ao planejar o ensino são realizadas escolhas quanto à forma de organizar as turmas, à distribuição do tempo em uma jornada, aos recursos didáticos adotados, aos espaços escolares onde serão desenvolvidas as práticas pedagógicas.
Nesta obra, as autoras defendem que ao planejar o ensino são realizadas escolhas quanto à forma de organizar as turmas, à distribuição do tempo em uma jornada, aos recursos didáticos adotados, aos espaços escolares onde serão desenvolvidas as práticas pedagógicas.
2- GOULART, Cecília. A organização do trabalho pedagógico: alfabetização e letramento com eixos norteadores. In: Brasil. Ministério da Educação. Ensino Fundamental de nove anos: inclusão para crianças de seis anos de idade. Brasília, MEC, 2006. Disponível em:http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/ensifund9anobasefinal.pdf
Nesse texto, a autora trata da organização do trabalho pedagógico nos anos iniciais do Ensino Fundamental de nove anos, considerando o planejamento de cada ano escolar de forma a contemplar as mudanças e as novas situações que integram o cotidiano escolar.
Nesse texto, a autora trata da organização do trabalho pedagógico nos anos iniciais do Ensino Fundamental de nove anos, considerando o planejamento de cada ano escolar de forma a contemplar as mudanças e as novas situações que integram o cotidiano escolar.
3- SILVA, Ceris S. Ribas. O planejamento das práticas escolares de alfabetização e letramento. In: CASTANHEIRA, Maria Lúcia; MACIEL, Francisca; MARTINS, Raquel (orgs.) Alfabetização e letramento na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica Editora: Ceale, 2008. (Acervo do PNBE Professor 2010).
Nesse texto, a autora, ao refletir sobre alguns aspectos que envolvem a organização de práticas de alfabetização e letramento, discute sobre a importância do planejamento para o desenvolvimento de ações autônomas e efetivas dos profissionais da educação.
Nesse texto, a autora, ao refletir sobre alguns aspectos que envolvem a organização de práticas de alfabetização e letramento, discute sobre a importância do planejamento para o desenvolvimento de ações autônomas e efetivas dos profissionais da educação.
A organização da rotina
1- GOMES, Maria de Fátima Cardoso; DIAS, Maria Tomayno de Melo e SILVA, Luciana Prazeres. O registro da rotina do dia e a construção de oportunidades de aprendizagem da escrita. In CASTANHEIRA, Maria Lúcia, MACIEL, Francisca e MARTINS, Raquel (orgs.) Alfabetização e letramento na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica Editora: Ceale, 2008. (Acervo do PNBE Professor)
As autoras, com base na análise da prática pedagógica desenvolvida por uma professora alfabetizadora, buscam responder à seguinte questão: "O que os alunos podem aprender sobre a escrita quando participam, com seu professor, da elaboração e registro da agenda ou rotina de atividades no início de cada dia de aula?".
As autoras, com base na análise da prática pedagógica desenvolvida por uma professora alfabetizadora, buscam responder à seguinte questão: "O que os alunos podem aprender sobre a escrita quando participam, com seu professor, da elaboração e registro da agenda ou rotina de atividades no início de cada dia de aula?".
2- FRADE, Isabel Cristina Alves da Silva. Formas de Organização do trabalho de Alfabetização e Letramento. In: BRASIL, Ministério da Educação. Alfabetização e Letramento na infância. Boletim 09/ Secretaria de Educação Básica – Brasília: MEC/ SEB, 2005. Disponível em: <http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/150630AlfabetizacaoeLetramento.pdf>
O artigo aborda a organização da rotina da alfabetização. Na primeira parte, a autora apresenta os dois eixos que auxiliam a rotina do trabalho com a escrita e a leitura: a criação de contextos significativos e o favorecimento do contato com textos, com seu uso efetivo e com a análise de seus aspectos formais de forma significativa para as crianças. Na segunda parte, a autora apresenta algumas formas de organização do trabalho de alfabetização e letramento, dentre elas, atividades específicas sobre os eixos de língua portuguesa.
O artigo aborda a organização da rotina da alfabetização. Na primeira parte, a autora apresenta os dois eixos que auxiliam a rotina do trabalho com a escrita e a leitura: a criação de contextos significativos e o favorecimento do contato com textos, com seu uso efetivo e com a análise de seus aspectos formais de forma significativa para as crianças. Na segunda parte, a autora apresenta algumas formas de organização do trabalho de alfabetização e letramento, dentre elas, atividades específicas sobre os eixos de língua portuguesa.
O lúdico e a literatura na alfabetização
1- PAIVA, Aparecida de. Alfabetização e Leitura Literária. A leitura literária no processo de alfabetização: a mediação do professor. In: BRASIL, Ministério da Educação. Alfabetização e Letramento na infância. Boletim 09/ Secretaria de Educação Básica – Brasília: MEC/ SEB, 2005. Disponível em:< http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/150630AlfabetizacaoeLetramento.pdf>
O artigo trata da relação entre leitura, literatura e trabalho docente no processo de alfabetização. A autora defende que a literatura infantil auxilia o desenvolvimento das sensibilidades para a linguagem literária, formação cultural e para o envolvimento da criança com a escrita.
O artigo trata da relação entre leitura, literatura e trabalho docente no processo de alfabetização. A autora defende que a literatura infantil auxilia o desenvolvimento das sensibilidades para a linguagem literária, formação cultural e para o envolvimento da criança com a escrita.
2- OLIVEIRA, Ana Arlinda de. O professor como mediador das leituras literárias. In: BRASIL, Ministério da Educação. Literatura: ensino fundamental. Coleção Explorando o ensino, vol. 20, Secretaria de Educação Básica – Brasília: MEC/ SEB, 2010. Disponível em:http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/150630AlfabetizacaoeLetramento.pdf
O artigo aborda a mediação do professor no processo de leitura de textos literários por e para as crianças.
O artigo aborda a mediação do professor no processo de leitura de textos literários por e para as crianças.
3- MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Básica. Pró-Letramento: programa de formação continuada de professores dos anos/séries iniciais do Ensino Fundamental: Alfabetização e Linguagem. Fascículo 5: o lúdico na sala de aula: projetos e jogos. Brasília, 2008. Disponível emhttp://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12616%3Aformacao&Itemid=834
O fascículo 5 tem o objetivo de auxiliar os professores a promoverem tanto um trabalho de apropriação do sistema de escrita alfabética, quanto práticas de leitura, escrita e oralidade significativas. Ele pode ser encontrado a partir da página 183 do caderno de Alfabetização e linguagem do Pró-letramento, que reúne todos os fascículos num único volume.
O fascículo 5 tem o objetivo de auxiliar os professores a promoverem tanto um trabalho de apropriação do sistema de escrita alfabética, quanto práticas de leitura, escrita e oralidade significativas. Ele pode ser encontrado a partir da página 183 do caderno de Alfabetização e linguagem do Pró-letramento, que reúne todos os fascículos num único volume.
Biblioteca escolar
1- CAMPELLO, Bernadete. A biblioteca escolar como espaço de aprendizagem. In: BRASIL, Ministério da Educação. Literatura: ensino fundamental. Coleção Explorando o ensino, vol. 20. Secretaria de Educação Básica – Brasília: MEC/ SEB, 2010. Disponível emhttp://portaldoprofessor.mec.gov.br/linksCursosMateriais.html?categoria=117
O artigo apresenta a biblioteca como um espaço de expressão e construção que oferece oportunidades de aprendizagem inovadoras. Aborda a necessidade da integração da biblioteca pelo professor nas suas práticas educativas e as condições para que essa integração realmente se efetive.
O artigo apresenta a biblioteca como um espaço de expressão e construção que oferece oportunidades de aprendizagem inovadoras. Aborda a necessidade da integração da biblioteca pelo professor nas suas práticas educativas e as condições para que essa integração realmente se efetive.
2- BRITTO, Luiz Percival Leme. O papel da biblioteca na formação do leitor. Biblioteca Escolar: que espaço é esse? (Salto para o Futuro), Ano XXI, Boletim 14, Out. 2011. Disponível em:http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/14051114-BibliotecaEscolar.pdf
Nesse texto é abordado o papel da biblioteca, na formação do leitor de textos da esfera acadêmica e escolar, enfocando a leitura de textos expositivos, com objetivo de ensinar a realizar pesquisa escolar.
Nesse texto é abordado o papel da biblioteca, na formação do leitor de textos da esfera acadêmica e escolar, enfocando a leitura de textos expositivos, com objetivo de ensinar a realizar pesquisa escolar.
3- Brasil. Alfabetização na perspectiva do letramento: obras complementares para os anos 1 e 2 do Ensino Fundamental. Brasília : MEC/SEB, 2009. Disponível em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=15166&Itemid=1130
O livro acompanha os acervos do PNLD Obras Complementares. Na primeira parte são inseridas informações sobre o Programa, com a discussão sobre a importância do trabalho com diversos tipos de obras. A segunda parte trata sobre a natureza do trabalho didático nos anos iniciais do Ensino Fundamental e princípios fundamentais para a realização da alfabetização na perspectiva do letramento. Depois trata dos componentes curriculares que compõem o currículo da alfabetização. Na última parte há uma discussão sobre os tipos de livros que compõem os acervos, com discussões sobre a importância de cada tipo de obra. Depois, são expostas resenhas das 150 obras que compõem os cinco acervos.
O livro acompanha os acervos do PNLD Obras Complementares. Na primeira parte são inseridas informações sobre o Programa, com a discussão sobre a importância do trabalho com diversos tipos de obras. A segunda parte trata sobre a natureza do trabalho didático nos anos iniciais do Ensino Fundamental e princípios fundamentais para a realização da alfabetização na perspectiva do letramento. Depois trata dos componentes curriculares que compõem o currículo da alfabetização. Na última parte há uma discussão sobre os tipos de livros que compõem os acervos, com discussões sobre a importância de cada tipo de obra. Depois, são expostas resenhas das 150 obras que compõem os cinco acervos.
O ensino de língua portuguesa na alfabetização
1- NASPOLINI, Ana Tereza. Tijolo por tijolo: Prática de ensino de Língua Portuguesa. São Paulo: FTD, 2010. (Acervo PNBE do Professor 2010)
Este volume é uma obra de apoio e orientação para o trabalho do professor. O livro apresenta alternativas metodológicas e fornece subsídios para que o docente possa construir seu próprio percurso. O destaque para essa obra está na apresentação de exemplos, de atividades didático-pedagógicas e da articulação entre teoria e prática.
Este volume é uma obra de apoio e orientação para o trabalho do professor. O livro apresenta alternativas metodológicas e fornece subsídios para que o docente possa construir seu próprio percurso. O destaque para essa obra está na apresentação de exemplos, de atividades didático-pedagógicas e da articulação entre teoria e prática.
2- BORTONI-RICARDO, Stella Maris; SOUSA, Maria Alice Fernandes de. Falar, ler e escrever em sala de aula: do período pós-alfabetização ao 5º ano. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. (Acervo PNBE do Professor 2010)
A obra apresenta uma base teórica escrita de forma acessível e prazerosa aos professores, procurando fornecer subsídios metodológicos que auxiliam a desenvolver as capacidades linguísticas nos alunos.
A obra apresenta uma base teórica escrita de forma acessível e prazerosa aos professores, procurando fornecer subsídios metodológicos que auxiliam a desenvolver as capacidades linguísticas nos alunos.
3- MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. (Acervo do PNBE do Professor 2010).
Trata do ensino da língua materna, tomando como base uma perspectiva sociointeracionista e cognitiva dos fenômenos linguísticos.
Trata do ensino da língua materna, tomando como base uma perspectiva sociointeracionista e cognitiva dos fenômenos linguísticos.
4- BRANDÃO, Ana Carolina P.; ROSA, Ester (org.) Leitura e produção de textos na alfabetização. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. Disponível em: http://www.ufpe.br/ceel/e-books/Leitura_Livro.pdf
Mostra que a literatura acadêmica tem respaldado uma mudança de enfoque no ensino da leitura e escrita de textos no processo de alfabetização. Recomenda uma integração, desde as fases iniciais, entre atividades de reflexão acerca do sistema de escrita alfabética e o contato intenso com a produção e leitura de textos diversificados.
Mostra que a literatura acadêmica tem respaldado uma mudança de enfoque no ensino da leitura e escrita de textos no processo de alfabetização. Recomenda uma integração, desde as fases iniciais, entre atividades de reflexão acerca do sistema de escrita alfabética e o contato intenso com a produção e leitura de textos diversificados.
5- LEAL, Telma Ferraz e BRANDÃO, Ana Carolina Perrusi (Orgs.). Produção de textos na escola reflexões e práticas no ensino fundamental. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. Disponível em:http://www.ufpe.br/ceel/e-books/Producao_Livro.pdf
O livro aborda o ensino da escrita de textos baseado em questões debatidas com professores em encontros de formação continuada. Dentre esses questionamentos, destaca-se a preocupação com o desenvolvimento do gosto pela escrita, ou seja, o que fazer para o aluno gostar de escrever.
O livro aborda o ensino da escrita de textos baseado em questões debatidas com professores em encontros de formação continuada. Dentre esses questionamentos, destaca-se a preocupação com o desenvolvimento do gosto pela escrita, ou seja, o que fazer para o aluno gostar de escrever.
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